CRATERA MISTERIOSA: MERGULHADORES CHEGAM PELA PRIMEIRA VEZ NO FUNDO DO 'GRANDE BURACO AZUL' NO MAR DO CARIBE
Cratera
misteriosa: mergulhadores chegam pela primeira vez no fundo do 'Grande Buraco
Azul' no mar do Caribe
Uma equipe de mergulhadores foi até as
profundezas do buraco, a 274 metros de profundidade
Por La Nacion — Buenos Aires, Argentina
02/02/2024 04h00 Atualizado há uma
semana
O mundo está cheio de lugares naturais misteriosos, aqueles onde se passaram centenas de anos sem saber a sua criação ou a função que ali desempenham. Uma das maiores incógnitas da América Central é o “Grande Buraco Azul”, uma cratera no fundo do Mar do Caribe, que só em 2018 conseguiram decifrar o que estava escondido em suas profundezas.
Este buraco não é o único que existe no mundo, pois existem outros espalhados em diferentes oceanos, porém, este aqui é o segundo mais profundo, com 274 metros. Está muito perto da fronteira entre o México e Belize, em frente à Península de Yucatán. Navegar por suas águas gera vertigens e é fácil localizá-lo desde o ar, pois está cercado por pequenos acúmulos de terra e recifes de coral.
Na língua maia, “Grande Buraco Azul” é definido como Taam ja’ e Jacques Cousteau - em 1960 - foi quem o tornou famoso em todo o planeta. Embora nunca tenha ousado mergulhar lá dentro, seu neto, Fabien, e o bilionário proprietário do Virgin Group, Richard Branson, aceitaram a ideia de viajar até o fundo com um submarino.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/J/m/TR1p0iTCCV9T3pRGTiqQ/asi-es-la-forma-que-tendria-el-sumidero-segun-las-wogtlq644vajtd3gkiide7xoye.avif)
Há seis anos foi feita a primeira exploração da cratera e o que encontraram no seu interior deixou-os perplexos. À medida que o navio avançava, a água foi ficando cada vez mais escura, até que se depararam com uma camada de sulfeto de hidrogênio. Depois disso, não houve mais vida bacteriana, de peixes ou algas.
O submersível avançou e descobriu algumas cavernas com estalactites, o que chamou a atenção dos cientistas, pois até então sempre se acreditou que elas só se formavam na superfície terrestre. Ao continuarem a viagem, chegaram a poucos metros do solo, mas não o tocaram. Lá eles avistaram uma garrafa de vidro de dois litros e uma câmera GoPro de turista. Isso expôs o nível de poluição nos mares e até onde o lixo pode chegar.
Comentários
Postar um comentário