Isso foi para vocês entenderem o contexto das fotos que mostro logo abaixo, mas o que quero falar aqui é sobrea relação de gatos e cemitérios.
Quem conhece gatos sabe que eles são animais extremamente discretos, que dormem grande parte do dia e que são sensitivos com relação as coisas ao seu redor. Há quem acredite que os gatos tem a capacidade de sentir, absorver e transformar energias negativas e por isso a presença deles em um cemitério faz tanto sentido. Imagine viver em um local onde diariamente muitas pessoas tristes transitam, pessoas estas que estão em frangalhos de tanta dor, dor da perda de alguém amado, dor da saudade… não é para qualquer um. Não posso deixar de falar que o ambiente de um cemitério é muito propício para um gato pois não há cães ou outros perigos como meios de transporte e passagem de pessoas a todo momento, mas será que é só isso mesmo o que mantém esses animais ali? Os gatos ficam sob os túmulos, passeiam entre eles e gosto de acreditar que absorvem tanta dor para si, que transformam a atmosfera em algo suportável e viva para nós que ainda respiramos.
Certa vez fiz um post aqui no blog contando sobre uma fotógrafa do RJ que fez um ensaio maravilhoso dos gatinhos de um cemitério de lá para tentar transmitir para parte da população desinformada de que esses animais não são uma ameaça, muito pelo contrário.
Mas o que acontece de fato com a paz de um cemitério? Por quê os gatos se sentem protegidos em um ambiente que para nós é tão vulnerável? Você tem alguma teoria sobre isso? Acho que ainda temos muito o que aprender com eles!
























Uma coisa muito legal que eu reparei também é que todos os gatos castrados recebem uma marquinha na orelha, então fica fácil de identificar os animais e ter um controle maior da população do cemitério. E ali todos que encontrei estavam devidamente sinalizados. Well done, ONG Gatos do Cemitério!
Fonte: http://www.oversodoinverso.com.br/
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